Justiça nega pedido de liberdade de suspeitos por desvios de recursos no DETRAN

 


O desembargador Fausto Campos, do Tribunal de Justiça de Pernambuco, negou a liminar de soltura dos detidos da "Operação Brucia La Terra". Liderados por Sebastião Figueiroa, são acusados de desviar mais de R$100 milhões do Detran-PE. A negativa impede um "efeito cascata" beneficiando os detidos. Os advogados pretendem um Habeas Corpus no STJ, porém, a decisão individual do desembargador dificulta o pedido.

A prisão afeta políticos locais, pois Figueiroa possuía empresas com contratos públicos. A detenção pode influenciar investigações em andamento, e há receio de desdobramentos para gestores ligados às empresas do grupo. A prisão é por supostos desvios entre 2016 e 2020 no Detran durante a gestão de Paulo Câmara. Investigações apontam sobrepreços de até 2.425% em licitações. Empresas de Figueiroa foram alvo de diversas operações, apreendendo celulares e mais de R$1 milhão em espécie.

A prisão foi preventiva, argumentando riscos à ordem econômica. A defesa alega inocência e baseia-se em decisão do Tribunal de Contas do Estado. Temores surgem na classe política com a possível continuidade das investigações.

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