Nos veículos de comunicação há
momentos inexplicáveis. Sinceramente não sei exatamente o que ocorre, mas deve
envolver o fascínio de falar para muitas pessoas ao mesmo tempo. As gafes, atos
falhos ocorrem aos montes.
Vou tentar mostrar alguns, mas
sempre sem identificar o autor, até porque o nosso interesse não é criticar a
pessoa que cometeu, mas apenas ilustrar momentos da história do rádio e tv muitas
vezes hilários.
A cobertura da cheia no Recife em
1975 demonstrou o envolvimento de radialistas e jornalistas em ajudar as
pessoas e narrar os fatos, mas há gafes memoráveis. A mais lembrada, vamos
dizer assim, foi um amigo repórter entusiasmado ao narrar as chuvas e o aumento
do rio Capibaribe enquanto falava pelo sistema de rádio ponto a ponto no carro
da emissora. Ele decidiu descer do veículo, enfrentar a chuva e mostrar o
barulho que fazia a cheia do rio naquele momento. “ O rio está enchendo”, dizia
ele. “ O barulho das águas é muito forte, vou aproximar o microfone e vai dar
para ouvir” . Quem estava assistindo logo ouviu os chiados de um microfone
agonizante e uma transmissão interrompida. O nosso amigo acabara de perder o
microfone levado pelas águas.
Mas a cheia de 75 foi muito
séria. Quem tiver interesse pode assistir a este documentário.
Algumas fotos da cheia.
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Falha Nossa