Pastor do PCC juntou R$ 6 milhões lavando dinheiro em igreja

 

Há pouco mais de um ano, as autoridades descobriram um esquema de lavagem de dinheiro operado por Geraldo dos Santos Filho, conhecido como pastor Júnior, em um condomínio de luxo em Sorocaba, no interior paulista. Segundo denúncia do Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN), Geraldo ergueu um patrimônio avaliado em pelo menos R$ 6 milhões através deste esquema, utilizando igrejas evangélicas como fachada para suas atividades ilícitas.

O pastor Júnior, que está sob custódia desde então, é irmão de Valdeci Alves dos Santos, também conhecido como Colorido, considerado um importante líder do Primeiro Comando da Capital (PCC) até sua detenção em uma blitz da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no sertão pernambucano em abril de 2022. Ambos permanecem encarcerados no sistema penitenciário federal.

Originários da pequena cidade potiguar de Jardim de Piranhas, Geraldo e Valdeci migraram para São Paulo em suas vidas adultas, onde se envolveram com a facção criminosa e acumularam riqueza de forma ilegal. No entanto, os caminhos de ambos divergiram no mundo do crime, como afirmou o promotor Augusto Lima, do MPRN.

Segundo investigação do MPRN, Geraldo adquiriu cinco igrejas no Rio Grande do Norte e duas em São Paulo para lavar dinheiro proveniente do tráfico de drogas do PCC. Ele, sua esposa, Valdeci e outros dois irmãos foram denunciados por associação criminosa, associação ao tráfico de drogas e lavagem de dinheiro entre os anos de 2008 e 2023, com atuação em diversos estados brasileiros.

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