No último dia 29 de abril, uma mulher de 26 anos, residente no bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife, veio a óbito devido a complicações resultantes da infecção pelo vírus da dengue. Com essa triste ocorrência, as autoridades de saúde da cidade enfatizam a importância de manter cuidados rigorosos na prevenção da proliferação do mosquito Aedes aegypti, conhecido por transmitir não apenas a dengue, mas também a chikungunya e o zika vírus.
A Secretaria de Saúde do Recife (Sesau) já havia registrado, em março deste ano, um óbito causado pela chikungunya. Agora, com esse caso de falecimento associado à dengue, a cidade soma duas mortes confirmadas em 2023 devido a complicações por arboviroses. Além disso, estão em andamento investigações relacionadas a outros três óbitos.
Segundo informações da Sesau, a paciente apresentava histórico médico prévio de hipertensão, asma e obesidade. No dia 28 de abril, ela buscou atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Imbiribeira, relatando sintomas como febre, mialgia, dor nas articulações, cefaleia, dor abdominal moderada, náuseas, vômitos e a presença de petéquias (pequenas manchas vermelhas na pele).
De acordo com a nota divulgada pela Sesau, os sintomas já estavam presentes há pelo menos quatro dias antes da busca por assistência médica. Devido ao agravamento do quadro clínico, a paciente foi transferida da UPA Imbiribeira para o Hospital Getúlio Vargas, onde infelizmente veio a óbito.
A causa da morte não pôde ser identificada pelo Serviço de Verificação de Óbito (SVO). Após análise do caso com a equipe técnica da Vigilância Epidemiológica do Recife, o óbito foi confirmado como decorrente da dengue com base em critérios clínico-epidemiológicos.
A Sesau enfatiza a importância de manter medidas constantes de prevenção para evitar a propagação do mosquito Aedes aegypti, o qual é responsável pela transmissão da dengue. A conscientização e a adoção de práticas preventivas são essenciais para controlar a disseminação dessas arboviroses na cidade.