Desemprego cai para 7,9% em julho, menor taxa do período desde 2014

 

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os dados mais recentes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), revelando uma queda na taxa de desemprego no Brasil no trimestre encerrado em julho, atingindo 7,9%.

Esta marca representa a menor taxa de desemprego para um trimestre encerrado em julho desde 2014, quando o indicador se estabilizou em 7%. Além disso, esse dado representa a taxa mais baixa de desocupação desde o último trimestre de 2022, quando também se manteve em 7,9%. Isso indica uma redução de 0,6 ponto percentual em relação ao trimestre de fevereiro a abril deste ano e uma queda de 1,2 ponto percentual em comparação com o mesmo período de 2022.

No trimestre encerrado em junho, a taxa de desemprego estava em 8%, o que significa uma queda significativa de 0,1 ponto percentual. O país atualmente possui 8,5 milhões de desempregados, representando uma queda de 6,3% em três meses e de 3,8% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Este é o menor contingente de desempregados desde o trimestre encerrado em junho de 2015.

Este resultado está em conformidade com as estimativas de analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que previam uma taxa de desemprego de 7,9%, com um intervalo de previsões variando de 7,8% a 8,4%.

Além disso, o número de pessoas empregadas apresentou um aumento após dois trimestres consecutivos de queda, totalizando 99,3 milhões de ocupados, o que representa um aumento de 1,3% em relação ao período de fevereiro a abril, equivalente a 1,3 milhão de pessoas a mais. Na comparação anual, o crescimento foi de 0,7%, somando 669 mil pessoas a mais, o menor aumento em nove trimestres consecutivos de alta.

O nível de ocupação, que representa o percentual de pessoas empregadas na população em idade de trabalhar, foi estimado em 56,8%. Isso representa um aumento de 0,6 ponto percentual em comparação com o trimestre de fevereiro a abril (56,2%) e permaneceu estável em relação ao ano anterior.

O aumento da ocupação foi impulsionado principalmente pelos setores de administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde e serviços sociais, que registraram um acréscimo de 593 mil pessoas, bem como pelo setor de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, com um aumento de 296 mil pessoas. Estes também foram os setores com maior crescimento no panorama anual. Os serviços domésticos também apresentaram alta, com um aumento de 3,1% no trimestre, representando um aumento de 178 mil pessoas ocupadas.

Postar um comentário

O comentário é de total responsabilidade do internauta que o inseriu.

Postagem Anterior Próxima Postagem