Um relatório divulgado pelo Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE) nesta quinta-feira (25) expõe que aproximadamente R$ 1,8 bilhão foram investidos em obras públicas paralisadas ou com suspeitas de interrupção em solo pernambucano.
Esse montante representa 31% do valor total de contratos congelados, que atingem a marca de R$ 5,9 bilhões. Os detalhes foram compartilhados durante uma coletiva de imprensa realizada na cidade do Recife.
De acordo com o TCE-PE, foram identificados 1.504 contratos em estado de inacabamento ao longo do ano de 2023. Dentre esses, 462 foram oficialmente declarados paralisados pelos responsáveis governamentais, enquanto 1.402 apresentaram indícios de estagnação ou abandono.
Os contratos municipais lideram as estatísticas, totalizando 1.185 casos, seguidos pelos contratos estaduais, que somam 319 registros de obras interrompidas.
As áreas mais impactadas por essa situação incluem a mobilidade urbana, respondendo por 23,4% do total de contratos estagnados, seguidas pelos serviços de abastecimento de água (11,1%) e construção de barragens (8,6%).
Dentre as obras citadas no relatório, destacam-se os corredores Norte-Sul e Leste-Oeste, cujo início remonta há mais de uma década.
O Tribunal continua monitorando a situação e esta matéria será atualizada conforme novas informações se tornem disponíveis.
É bom destacar que os governantes que "abandonam" as tais obras eram do PSB, partido de João (Cabelinho) Campos
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