Manaus: o jacaré, a preguiça e a zarabatana

Continuando nosso passeio pelo Rio Negro, chegamos a um ancoradouro onde vamos entrar em contato com alguns animais. Logo somos advertidos sobre as piranhas. É proibido nadar.
Na Amazônia, depois de tantas advertências de guias vamos aprendendo algumas coisas. Não se pode, por exemplo, entrar em todo trecho de rio. Piranhas, jacarés e até mesmo buracos, principalmente nas margens, podem ser perigosos.
Em outra postagem vou falar sobre os buracos e o perigo para banhistas nos rios do Amazonas.
Tive a oportunidade de pegar um jacaré-tinga no braço como um bebê. Sensação estranha.









Uma preguiça chegou a dormir no colo da minha filha Maria Clara.




E para completar eu testei uma mini zarabatana. As grandes são usadas pelos índios para caçar animais de pequeno e médio portes.




Quando olhamos para os rios amazônicos pensamos na grandeza. Difícil imaginar que na época em que viajei, final de dezembro, é o mês da seca. Os igarapés, que são os afluentes dos grandes rios, estão com sua largura diminuída e praticamente não se encontram os igapós, os lagos na floresta que mudam toda paisagem amazônica. Aliás, o igapó é um termo indígena do tupi antigo que significa rio de raízes.
Um dos sinais de que as chuvas já estão começando a mudar a paisagem da região é esse mato que começa a crescer nas margens dos rios como podem ver na foto abaixo. Obedecendo o ciclo, logo tudo estará inundado.




E este é o vídeo desta segunda parte:


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